quarta-feira, 30 de julho de 2014

- Prática e muita prática -

               Nas planícies orientais da Colômbia, os índios sabem entrar no plano astral a vontade. Eles misturam as cinzas da árvore Guarumo com folhas de coca bem moída. em seguida, mascam a mistura vegetal ritualisticamente enquanto permanecem de cócoras, na posição das famosas huacas peruanas. As substâncias vegetais destas duas plantas tem poder de produzir êxtase nesses nativos indígenas.                                   
                                              
                                                                    LITURGIA                              ,

               Embriagados pelo êxtase  os indígenas colocam-se pessoalmente  em  uma formação ordenada. Estabelecem dois círculos, o interno e o externo. Primeiramente os homens e depois as mulheres. Os passos são deveras interessantes. Homens e mulheres dão um passo místico para frente, compassadamente, e outro para trás.
               Dançam e cantam com exóticos sons, canções inefáveis da selva profunda. A Alma sente-se
transportada a um paraíso inefável, levada, aos tempos da antiga Arcádia, quando se rendia culto aos Deuses inefáveis do fogo, do ar, da água e da terra .
                Os cantos da selva confundem-se com o som simpático das cascavéis que pendem como flores nos bonitos bastões que os nativos usam durante a liturgia. Esses sons de naturais guizos vegetais são semelhantes ao canto dos grilos no bosque, semelhantes ao típico som que a serpente cascavel produz.   Isto nos recorda a vóz  sutil , a palavra perdida, com a qual todo o mago aprende a sair em corpo astral instantaneamente.
                 A festa é intensiva e a liturgia solene. As horas passam e por fim os índios caem em suas redes (hamacas) que lhes servem de cama. Nesse instante solene, saem do corpo físico a vontade, desdobram-se em corpo astral para onde querem.

                  No México, os Astecas usavam os botões de peyote para sair em astral . Esse cactos abunda em chihuahua. Infelizmente o peyote que se conhece no vale do México não serve. Quem quiser conseguir o peyote verdadeiro tem que busca-lo entre os índios Taumaras. São os únicos que podem nos ensinar a tomar esse cactos.
                   Muita gente perdeu o seu tempo procurando o peyote no vale do México. Outras pessoas que conseguiram o cactos no norte do México também não alcançaram sucesso porque não sabem usar. O problema do peyote é difícil .  Não recomendamos o uso dessa planta maravilhosa, mesmo que produza a separação dos corpos astral e físico e que mantenha a lucidez da consciência enquanto atua no plano astral .  Recomendamos sim a prática e muita prática . De repente, se atua e se viaja em corpo astral.    

                                          - Livro Magia Crística Asteca de Samael Aun Weor -

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